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Carlos Henrique de Oliveira Poço foi empossado na Codesp (SP) (Foto: Divulgação/Codesp)
Novo aparelhos tecnológicos que prometem trazer mais eficiência logística começarão a ser utilizados no Porto de Santos, o maior da América Latina, que fica no litoral de São Paulo. A administração portuária irá investir em câmeras de longo alcance e visão noturna. A maior novidade é o emprego de drones para o controle e auxilio do movimento portuário.
O trabalho de implantação dos novos aparelhos está sob o comando do novo diretor de operações logísticas da Codesp, Carlos Henrique Poço. Ele assumiu o posto em maio deste ano após indicação do Governo Federal. Formado em gestão de tecnologia, Poço é bacharel em Direito e, desde agosto, já fazia parte da Codesp, como superintendente de tecnologia da informação.
A implantação do Sistema de Gerenciamento de Informações do Tráfego de Embarcações (Vessel Traffic Management Information System - VTMIS) no Porto de Santos é uma das metas de sua gestão. O sistema possibilitará o monitoramento em tempo real do fluxo de embarcações no Porto de Santos e será referência mundial em complexos portuários.
“Hoje só existem equipamentos de servidores. Temos câmeras que focam nos caminhões, mas para o controle da navegação ainda não. Hoje, as câmeras são analógicas. Elas vão se trocadas para digitais. São 425 câmeras. O projeto conta com o total de seis câmeras de longo alcance e visão noturna, sendo duas com alcance de 12 milhas náuticas (24km aproximadamente) e quatro com alcance de 3 milhas náuticas (6km aproximadamente)”, explicou.
As câmeras serão instaladas no Forte Itaipu, no Forte dos Andradas, na Ilha Barnabé e na área particular ao lado do Grupamento de Bombeiros do Guarujá e no CCVTMIS (Centro de Controle do VTMIS).
Além das câmeras, 16 drones devem começar a operar 24 horas no Porto de Santos. Ainda na época em que era superintendente, Poço já estava a frente do projeto. Ele e sua equipe realizaram uma pesquisa durante seis meses para avaliar qual a melhor maneira de utilizar esses equipamentos no cais santista.
“A gente pretende usar em três frentes: para a fiscalização, monitoramento ambiental e também para a segurança, que é a Guarda Portuária. Vamos contratar o serviço porque, com o passar do tempo, os drones ficam obsoletos e também gera um gasto grande de treinamento de pessoal”, explicou.
Segundo Poço, a ideia é que os drones sejam utilizados sob demanda, sempre que necessário. “Se tem um chamado, aciona um operador e manda o drone. No caso do incêndio na Ultracargo, poderíamos mandar um drone. Seria mais rápido. Até o final do ano vamos colocá-los na rua”, afirmou.
O gestor também quer reduzir ao máximo a quantidade de papel gasto no Porto de Santos, deixando o porto totalmente digital. Segundo ele, cerca de 30% do que estava no arquivo morto da Codesp já foi digitalizado e os documentos foram colocados em uma área específica para o armazenamento. Porém, ainda há muito trabalho pela frente.
“Hoje é muito alta a tramitação de papel. Quase tudo é feito por papel. Os novos documentos que entram já vão se tornar digitais. Não vai gerar mais nenhum papel. Por exemplo, tem as empresas que fazem a coleta de resíduos sólidos dos navios. Estamos desenvolvendo um sistema que as empresas vão fazer um cadastramento online e pronto. Não tem tramitação de papel”, disse.
Por ser um dos maiores da América, o porto de Santos sempre encontrou dificuldades nas operações logísticas. Poço entende que, para melhorar, é preciso aumentar a eficiência do porto por meio da tecnologia. “O Porto de Santos é o maior, mas também tem que ser o mais eficiente. Vamos aumentar isso”, afirmou.
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