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Brasília/DF – O Diretor-Geral da Polícia Federal viajará aos Estados Unidos entre os dias 30 de janeiro e 4 de fevereiro com o objetivo de fortalecer a relação de interesses mútuos no âmbito de segurança já existente entre os países. Na agenda do Diretor-Geral, estão previstos encontros com os dirigentes das principais agências norte-americanas com as quais a PF realiza cooperação policial, além de visita a instalações.
Com as agências americanas, parceiras no enfrentamento de diversas modalidades criminosas transnacionais, a Direção visa o compartilhamento de tecnologias, programas de treinamento, capacitação de policiais e a abertura de novas adidâncias temáticas policiais nos EUA.
O combate próximo entre forças policias nacionais e estrangeiras tem obtido resultados relevantes no enfrentamento a crimes como o tráfico internacional de drogas, armas e de pessoas, a lavagem de dinheiro, os crimes cibernéticos e a pornografia infantil, entre outros. Esse tipo de atuação integrada, entretanto, pode ser ainda maior.
“Nossa intenção é aprofundar a troca de informações com as Agências norte-americanas, verificando onde a relação entre a PF e as autoridades das forças de segurança norte-americanas pode ser expandida e aperfeiçoada. Uma estratégia eficaz e ágil de combate a organizações criminosas transnacionais exige a implementação de novas estratégias e canais diretos de cooperação internacional entre as polícias de todo o mundo”, explica o Delegado Fernando Segovia, Diretor-Geral da Polícia Federal.
Outra intenção do diretor-geral será aprofundar o intercâmbio de informações relacionadas ao combate à difusão de notícias falsas, as fake news, durante o processo eleitoral de 2018 para, juntamente com o grupo de trabalho criado no âmbito do TSE, estabelecer uma nova metodologia de combate mais efetiva. Para isso serão compartilhadas as experiências e aprendizados com os casos de fake news ocorridos na última eleição presidencial norte-americana.
Resultados
Frutos das parcerias já existentes, o combate à pornografia infantil, ao tráfico de drogas e mais recentemente ao tráfico de armas, vem apresentando resultados expressivos.
Em 2017, um inédito trabalho de rastreamento de armas, iniciativa conjunta de alcance global, demonstrou como o compartilhamento direto de informações entre as polícias é indispensável para o enfrentamento das criminalidades mais violentas. Com este trabalho da Central de Rastreamento, foi possível traçar as rotas pelas quais armas vendidas legalmente em território norte-americano eram traficadas para organizações criminosas brasileiras.
A histórica parceria com o DEA, as ações de capacitação conjuntas e a troca constante de dados, também contribuíram para o recorde da Polícia Federal na apreensão de drogas no Brasil em 2017. No total foram apreendidas 353 toneladas de maconha e mais de 47 toneladas de cocaína, além de um expressivo aumento de 26% na apreensão de cocaína em aeroportos em relação a 2016.
No combate à pornografia infantil, a cooperação se dá com o ICE, o FBI e as corporações de tecnologia norte-americanas. O intercâmbio de informações deu bons resultados; em 2017 foram realizadas 245 operações de combate à pornografia infantil, com um total de 110 indivíduos presos.
Fonte: Polícia Federal
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